Dicas

ATIVIDADES COMPLEMENTARES
Planeje-se para não sofrer no fim do curso
Por Diego Henrique

Para receber o diploma de jornalista no fim do curso, além de ser aprovado em todas as disciplinas, o aluno também deve comprovar a participação em 160 h de atividades complementares. O objetivo dessa medida é basicamente incentivar o acadêmico a buscar cursos extras para que sua formação seja o mais plural e rica possível. Entretanto, não é qualquer cursinho extra que será considerado atividade complementar pela instituição. Para saber sobre essa questão, converse com a secretária do curso de jornalismo, Andréa Gaspari.
No decorrer do ano, o próprio curso disponibiliza atividades complementares como os “Grandes Debates da Rede Teia”, e as diversas palestras com temas adjacentes ao jornalismo.
O sensato é cumprir 40 h de atividades por ano, sendo assim no quarto ano, terás completado a carga horária exigida. O problema é que muitas pessoas não cumpriram essa carga já no 1° ano, o que pode acarretar em problemas no futuro. Já se imaginou no último ano de faculdade, tendo de ler os 20 livros por semestre, tirar média 7 sempre, produzir seu Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) e ainda ter um monte de horas de atividades complementares para cumprir? Não deixe que isso aconteça.
> Educação Continuada
Durante o ano, a universidade realiza diversos cursos de extensão universitária. Sua carga horária vale como atividade complementar. No ano passado, houve cursos bem interessantes como “Habilidades em comunicação”, “Interpretação para tv, cinema e publicidade”, e “Jornalismo esportivo”. Vale lembrar que algumas vezes o preço desses cursos é levemente “salgadinho”, mas os alunos da UP têm 50% de desconto. Os bolsistas do Prouni (parciais ou integrais) tem direito a um curso gratuito por semestre, porém, devem se inscrever no curso pelo site da UP e enviar um e-mail para extensão@up.edu.br se inscrevendo para concorrer à vaga no curso desejado e aguardar a resposta, uma vez que apenas o 1° bolsista inscrito é quem não precisa pagar. Caso mais alguém tenha se inscrito e não ganhou o curso, basta cancelá-lo no Balcão de Protocolo da instituição para não ficar com a inscrição pendente e ter problemas no futuro.
 

APRESENTAÇÃO DE TRABALHOS
Você capricha na hora de montar seu slide no Power Point?
Por Diego Henrique

Ninguém é obrigado a gostar de diagramação, mas entendê-la é fundamental para calcular qual será o impacto do que foi diagramado, no leitor ou espectador.
No decorrer do ano, pode acontecer de um ou outro professor, pedir que uma equipe de alunos apresente algum trabalho. Os slides podem ajudar a enriquecer sua apresentação, muito mais do que apenas fazê-la de modo oral. Entretanto, é preciso dar mais atenção na hora de produzir o slide.
Ninguém merece ver aquelas apresentações de slide sem criatividade. Não é necessário muita coisa para que ele fique legal. O segredo é saber dosar o que irá aparecer na tela.
> Textos longos
Nem pensar! Apesar de algumas pessoas encherem a tela com um texto de 10 mil caracteres em fonte n° 8, é bom estar ciente de que essa prática não é legal. Prefira tópicos, que eventualmente podem ser acompanhados de pequenas frases explicativas.
> Transições demoradas
É muito constrangedor quando o apresentador está falando com um determinado ritmo e tem que parar para esperar o efeito “quadriculado” da transição de slides, ou ainda aquele círculo preto que vai tomando conta da tela como naqueles finais de filmes antigos. O pior é quando toda a apresentação tem transições longas, aí o procedimento adequado é chamar a polícia civil para prender o apresentador por assalto em flagrante: por roubo do tempo.
> Uso das cores
Trata-se de uma discussão muito complexa. A grosso modo, basta dar uma olhada no slide como se fosse um conjunto de roupas. Se pergunte: as cores no slide são adequadas ao tema? (Se a discussão for sobre jornalismo ambiental, nada melhor do que usar tons de verde) As cores prejudicam a leitura? (Já imaginou um fundo amarelo, com texto em letras brancas... Nem em sonho.)
Uma coisa que sempre funciona é seguir a regra popular em que algumas pessoas chamam de “tom e sobretom”. Exemplo: Azul escuro com azul claro; Laranja com amarelo e preto, e assim por diante.
> Fotografias e imagens
É desconfortante ver fotos sem resolução. Pesquise por imagens que se ampliadas não causem perda significativa de qualidade. É bom também se acostumar à prática acadêmica de dar o crédito ao autor da foto.
>Livro recomendado
Se tens muitas dúvidas em relação à projeto visual, recomendo que releia o livro indicado pelo professor Roberto Nicolato no 1° bimestre de 2008, “Design para quem não é designer”, da Robin Willians (sim, é nome de mulher). Se você seguir os quatro fundamentos básicos da diagramação expressos no livro, seu sucesso estará garantido! Só pra constar: os quatros fundamento básicos são: Alinhamento, Contraste, Proximidade e Repetição.